segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quando eu era criança.... Quando eu cresci....

Quando eu era criança achava que a Xuxa ficava dentro da minha TV, que era só tirar a tela de vidro que eu poderia falar com ela.

Quando eu era criança, cair e ralar os joelhos era uma dor mortal até que meus colegas começassem a próxima brincadeira.

Quando eu era criança, qualquer rabisco era um lindo desenho e tomar banho era o "fim do mundo"...

Quando eu era criança, todo mundo era muito grande e minha mãe era a pessoa mais forte de todas mas nem sempre estava certa das coisas.

Quando eu era criança pensava que ser adulto era tudo de bom e não via a hora de crescer...

Hoje, sei que a Xuxa está muito distante de mim. Sei que ralar o joelho dói menos do que ter o coração partido. Aprendi que para meus feitos ficarem como obras de arte preciso me esforçar muito e que um banho demorado pode ajudar a "esfriar a cabeça". Percebi a  enorme diferença entre pessoas grandes e grandes pessoas e tenho certeza que minha mãe era forte, sim, a mais forte de todas e que sempre tinha razão. Soube, ao crescer, que não é tão bom ser adulto em mundo como o nosso e que ser criança é o mesmo que ser feliz constantemente... Ah se pudesse voltar aos 7 anos....


"Não quero adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto;
e velhos, para que nunca tenham pressa"

(Oscar Wilde)


Abç.


Cíntia Marmól



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aprendendo e exercendo...

Queria eu, ter uma receita da felicidade eterna. Digo mais, queria ter fórmula para TUDO. Manuais eficazes, capazes de, com muita primazia, sanar tudo o que me incomodasse.
Não posso.
Tenho, infeliz ou até felizmente, que aprender com a vida, com as batalhas diárias que ganhou ou perco, um jeito de fazer com que tudo dê certo ou que, ao menos, fique bem.
Não é fácil, não ousaria dizer tal sandice. Mas, sabe que no final das contas é bom?! É bom você assimilar coisas que viveu em um período turbulento e incorporar isso de maneira positiva em sua vida. É bom você acertar e não se deixar engrandecer de modo vaidoso demais. Gratificante é chegar ao final de um dia exaustivo de atividades e saber que entre "mortos e feridos" todos estão salvos. Tudo isso, sem ser necessário recorrer a recitas, fórmulas, mandingas ou seja lá o quer for e conseguir se sobressair de inúmeras situações apenas com o seu conhecimento de mundo, com a herança recebida ao longo do caminho pelas pessoas que te cercam, pelos aprendizados obrigatórios oriundos da jornada, os tombos da vida, alguns bofetões do estrada.
A sensação do aprendizado, da absorção de valores, princípios revistos e novas perspectivas estabelecidas não tem preço, seja lá como nos forem expostos tais coisas, apesar de as vezes preferirmos aprender pela dor, é válido, é útil, é primordial para que a cada dia nossas energias sejam renovadas e ao acordarmos termos o porque levantar da cama.
Idealismo? Talvez!
Utopia? Nunca. Tudo é possível pra quem acredita em Deus!
Nostalgia? Digamos, que nostalgia é muito contraditório, para uma pessoa que não acredita em impossibilidades!
Sonho? Sim! A vida é, em sua grande grande parte, feita deles.


Vamos lá. À luta. À vida. Mesmo sem receitas ou fórmulas, vamos nos permitir essa aventura de viver e de ser melhor. Pode ser, é bem provável na verdade, que seus joelhos fiquem ralados, que você leve alguns tropeções, caia, perca o senso de direção, porém, o importante mesmo é sacudir a poeira, se "aprumar" e seguir a "viagem". Cometa a loucura de buscar sua felicidade e que isso independa de rótulos, de moldes ou de estigmas inventados por seja lá quem for. Pregue a autenticidade, a felicidade que aparenta não ter razão...


E se, lá na frente, você achar que poderia ter feito diferente, zere o cronômetro e comece de novo, seja lá quando for!


"É proibido chorar sem aprender, levantar-se um dia sem saber o que fazer, ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas, não lutar pelo que se quer, abandonar tudo por medo" (Pablo Neruda)



Abç.


Cíntia Marmól!